Na manhã desta quinta-feira, 8 de maio de 2025, a tradicional fumaça branca surgiu da chaminé da Capela Sistina, no Vaticano, sinalizando que os cardeais reunidos em conclave chegaram a um consenso e elegeram um novo Papa. A famosa expressão Habemus Papam (“Temos um Papa”) será proclamada em breve pelo cardeal protodiácono, que irá revelar ao mundo o nome e o título escolhido pelo novo pontífice.
O conclave, que teve início na quarta-feira, 7 de maio, reuniu 133 cardeais eleitores, tornando-se um dos mais diversos da história da Igreja Católica. Para triunfar na eleição, o candidato precisa conquistar pelo menos dois terços dos votos, o que corresponde a 89 votos.
Após a eleição, o Papa novo será conduzido à chamada “Sala das Lágrimas”, onde terá um momento reservado de reflexão antes de vestir a batina branca e realizar sua primeira aparição pública. Em seguida, ele será apresentado na sacada central da Basílica de São Pedro, onde concederá a tradicional bênção Urbi et Orbi (“à cidade e ao mundo”).
Até o momento, o nome e o título pontifício do novo Papa não foram oficialmente divulgados. As expectativas são altas para que o anúncio ocorra nas próximas horas, acompanhado da primeira aparição do novo líder da Igreja perante milhares de fiéis na Praça de São Pedro.
Entre os candidatos mais cotados para suceder o Papa Emérito Francisco estão o cardeal português José Tolentino de Mendonça, conhecido por sua sólida formação teológica e perfil pastoral, e o brasileiro Dom Leonardo Ulrich Steiner, arcebispo de Manaus, cuja atuação em defesa da Amazônia e dos povos indígenas ganhou destaque internacional.
A escolha do novo Papa ocorre em um contexto decisivo para a Igreja Católica, que enfrenta desafios internos e externos — desde escândalos e pedidos de reforma até a necessidade de ampliar o diálogo com as novas gerações, promover maior inclusão e adaptar suas mensagens aos tempos atuais.