Uma situação curiosa e preocupante foi vivida recentemente por uma advogada, que atendeu uma mulher em busca de regulamentar a guarda de uma bebê reborn, boneca hiper-realista que simula um bebê verdadeiro. O caso surgiu após o término de um relacionamento onde ambas dividiam os cuidados da boneca.

A mulher alegou que a bebê reborn fazia parte do seu cotidiano e da rotina familiar. Após a separação, a ex-companheira manifestou o desejo de manter um “direito de convivência” com a boneca, uma vez que havia criado um forte apego emocional. A cliente, no entanto, levantou a questão de que, se a ex-parceira deseja visitar a bebê reborn, ela também deveria compartilhar os custos, visto que a boneca foi adquirida a um preço elevado, além do enxoval associado.

A situação se complicou ainda mais quando foi revelado que a bebê reborn possui um perfil no Instagram, com crescimentos significativos e rendimentos proveniente de parcerias e publicidade. A ex-companheira reivindicou a administração dessa conta, argumentando que o perfil deveria ser compartilhado entre ambas.

A advogada ficou refletindo sobre como novas dinâmicas relacionais e conflitos emocionais têm gerado demandas no sistema judiciário. Embora possa parecer um assunto absurdo para muitos, essas questões são reais e abarcam temas como apego afetivo, divisão de bens e a gestão de ativos digitais, que são cada vez mais relevantes na vida contemporânea.

“Isso mexeu comigo. Não sou da área da saúde para avaliar os limites da sanidade, mas na área jurídica precisamos estar prontos para tudo que surge,” afirmou a advogada, sublinhando a necessidade de abordar essas questões com seriedade.

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