Um corpo carbonizado, com sinais evidentes de violência, foi encontrado em uma lavoura de café no Córrego Tibúrcios, na zona rural de Inhapim. A chocante descoberta ocorreu na manhã de segunda-feira (12) pelo proprietário da fazenda, que encontrou a vítima enrolada em um pano de café e com a cabeça esmagada. A Polícia Militar foi imediatamente acionada e iniciou uma operação para localizar o principal suspeito, que segue foragido.
O corpo foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) de Caratinga, onde foi reconhecido por familiares como sendo de Magno Gomes Oliveira, de 42 anos, residente no bairro Santa Inês, em Coronel Fabriciano. Apesar da identificação visual, um exame de DNA foi solicitado e o resultado deve estar disponível em até 30 dias.
De acordo com a Polícia Militar, a vítima e o suspeito eram de cidades diferentes: um da região do Vale do Aço e o outro de Inhapim. Ambos chegaram juntos à propriedade rural há aproximadamente três semanas, onde foram acolhidos pelo dono da fazenda, que permitiu que se hospedassem em um antigo cômodo de ferramentas enquanto buscavam trabalho.
Testemunhas relataram ter visto os dois pela última vez no sábado (10), por volta das 16h, em um pesque-pague nas proximidades. Estavam consumindo bebidas alcoólicas e, conforme informações, tinham uma relação conturbada, repleta de discussões e ameaças constantes.
A perícia técnica da Polícia Civil encontrou, no local do crime, uma garrafa de álcool e uma enxada, que supostamente foi usada na execução. Além disso, a carteira de trabalho da vítima, localizada no alojamento, ajudou a confirmar sua identidade.
Além do homicídio, foi averiguado o furto de uma motosserra e um botijão de gás que pertenciam à vítima. O suspeito, que possui antecedentes criminais por agressão, ameaça e lesão corporal, está sendo procurado em diversas cidades da região, incluindo Dom Cavati, Iapu, São João do Oriente e Inhapim.
A Polícia Militar solicita que qualquer informação sobre o paradeiro do foragido seja repassada anonimamente pelos telefones 190 ou 181 (Disque Denúncia), garantindo total sigilo.