A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a suspensão da distribuição, comercialização e propaganda de todos os lotes dos suplementos alimentares da marca PowerGreen. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) na última quinta-feira (15) e afeta principalmente os produtos vendidos online.
A Anvisa informou que a medida foi necessária porque os produtos estavam classificados de forma inadequada como suplementos. Além disso, eles contêm ingredientes que não são permitidos, como castanha da índia, gengibre, ginseng, ora-pro-nóbis, valeriana e maca peruana.
A agência também identificou irregularidades nas campanhas publicitárias, que faziam alegações de efeitos não autorizados pela legislação sanitária. Essas promessas incluíam benefícios como:
- Melhora na circulação sanguínea
- Redução da inflamação e dor
- Promoção da saúde cardiovascular e óssea
- Melhoria na saúde digestiva
- Efeitos positivos em distúrbios do sono e ansiedade
- Apoio à saúde cognitiva e equilíbrio hormonal
- Controle glicêmico e aumento da fertilidade
- Aumento da libido e suporte à saúde ocular
- Ação antimicrobiana e anti-inflamatória
- Auxílio no combate a enxaquecas e osteoartrite
Em face das descobertas, a Anvisa emitiu um alerta à população, enfatizando que suplementos alimentares não são medicamentos e, portanto, não devem ser utilizados para prevenir, tratar ou curar doenças.
A agência reforçou a importância de ter cautela com as promessas não comprovadas veiculadas na mídia, advogando que os consumidores devem ter cuidado com propagandas que alegam benefícios milagrosos para a saúde.