No dia 13 de abril, o céu brasileiro será um palco para a Lua Rosa, que atinge seu ápice às 21h22 (horário de Brasília). O fenômeno celeste se destacará na constelação de Virgem, ao lado da estrela Spica, uma das mais brilhantes do firmamento.

Contrário ao que o nome indica, a Lua não apresentará coloração rosada. O termo se origina de nomenclaturas dos povos indígenas norte-americanos, que atribuíam nomes às luas cheias com base nos ciclos da natureza. Assim, a Lua de abril homenageia o florescimento de plantas como o Phlox subulata, que simboliza a chegada da primavera no Hemisfério Norte, enquanto no Hemisfério Sul, abril corresponde ao outono.

Em 2025, assistiremos a uma microlua, um tipo de Lua que aparenta ser menor, pois estará na parte mais distante da Terra em sua órbita. A proximidade com a estrela Spica destacará o contraste no céu, um deleite para os observadores de astros.

Essa é também a “Lua Pascal”, que determina a data da Páscoa, a ser celebrada no próximo domingo, dia 20 de abril. Outras denominações incluem “Lua da Semente” ou “Lua do Despertar”, refletindo simbolismos de novos começos e renovação.

Todo o fenômeno poderá ser observado a olho nu em todo o Brasil, sem a necessidade de equipamentos especiais, começando a aparecer no horizonte leste por volta das 18h30, dependendo da localização. Nesse momento, mais próxima do horizonte, a Lua pode parecer maior e exibir tons alaranjados, criando um espetáculo visual impressionante. Em áreas urbanas, é recomendável procurar locais com pouca iluminação artificial, como praças ou mirantes.

Para quem deseja observar as constelações, aplicativos como Stellarium são úteis para identificar a estrela Spica e as constelações adjacentes. Além disso, para os madrugadores, haverá a oportunidade de testemunhar a ocultação lunar, um fenômeno raro onde a Lua encobre temporariamente a estrela Spica em algumas regiões do Brasil.