As investigações sobre os eventos que cercaram a morte de Diego Maradona continuam na Argentina. O Terceiro Juizado Penal de San Isidro, em Buenos Aires, revelou indícios de possível envolvimento sexual entre o ex-jogador e sua psicóloga, Agustina Cosachov. Mensagens trocadas entre os dois foram tornadas públicas durante o processo.
Agustina, que fez parte da equipe médica que assistiu Maradona até seu falecimento em novembro de 2020, insinuou ter tido um relacionamento íntimo com ele em conversas com Carlos Díaz, outro membro da equipe. Em uma troca de mensagens, Carlos perguntou, “Você fez s*xo com o gordo, sua sem vergonha?” e Agustina respondeu: “Bem, terapia é terapia. Cada um tem sua técnica.”
O julgamento examina a conduta da equipe médica no período anterior à morte do ídolo do futebol. A defesa de Cosachov argumenta que a mensagem foi tirada de contexto e nega qualquer relação pessoal entre ambos.
O julgamento está marcado para ocorrer até julho deste ano, e os réus incluem, além de Cosachov e Díaz, o médico Leopoldo Luque. As penas para os condenados podem chegar a 25 anos de prisão.
Em resposta às acusações, Agustina Cosachov se pronunciou nas redes sociais, negando a veracidade das alegações. Ela afirmou que a suposta relação íntima é “completamente falsa e profundamente injusta”, ressaltando seu respeito por todos os seus pacientes, incluindo Maradona.
“Essa desinformação gerou rumores que, infelizmente, estão ressurgindo e se distorcendo hoje. Considero o que está sendo divulgado profundamente ofensivo e degradante. Peço respeito. Não apenas por mim, mas também pelo meu ex-paciente: o Sr. Diego A. Maradona e sua memória. Que a justiça seja feita. Sem mentiras. Sem manipulação. Sem jogo sujo.”