O remédio tem o objetivo de retardar o avanço da doença logo nos primeiros sintomas
Na última segunda-feira (10), consultores independentes da Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos Estados Unidos votou a favor do remédio Donanemab. Este medicamento é um anticorpo monoclonal que visa retardar o avanço do Alzheimer nos primeiros sintomas.
O Donanemab auxilia o corpo a remover o acúmulo de placas amiloides no cérebro, condição característica do Alzheimer. Nesse sentido, são nocivas e formam-se no cérebro à medida que o envelhecimento acontece.
Nesse sentido, ao entrar no cérebro, esse remédio une-se às placas e sua presença chama a atenção do sistema imunológico. Facilitando, assim, a remoção dessas placas.
O Alzheimer ainda não tem cura e, ainda, não existe um medicamento que impeça seu desenvolvimento. Porém, o Donanemab e o Leqembi são remédios que demonstraram retardar a progressão em seus estágios iniciais.
A farmacêutica responsável pelo remédio, Eli Lilly, enviaram seus resultados ao Comitê Consultivo de Medicamentos para o Sistema Nervoso Central e Periférico do FDA. Estes dados mostram resultados “altamente significativos” para os pacientes.
Além disso, a Eli Lilly afirmou que está buscando novas soluções para o Alzheimer. “Reconhecendo o enorme fardo que essa doença acarreta, levamos muito a sério a responsabilidade de levar aos pacientes uma terapia modificadora da doença bem caracterizada”, disse o Dr. David Hyman, diretor médico da Eli Lilly and Company.
Foto destaque: Reprodução/Vincent Kessler
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