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Países europeus reconhecem Estado Palestino

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Alguns países europeus reconhecerão a Palestina como Estado independente

A partir da próxima terça-feira (28), a Irlanda, a Noruega e a Espanha reconhecerão o Estado Palestino. O anúncio aconteceu nesta quarta-feira (22). Outros 140 membros da Assembleia Geral da ONU, incluindo o Brasil, reconhecem a Palestina como Estado formal.

Neste anúncio, o primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sanchez, explicou que a decisão de reconhecer o Estado Palestino não é contra Israel ou a favor do Hamas, mas em prol da paz naquela região.

Da mesma forma, o premiê norueguês, Jonas Gahr Store, ressaltou que o reconhecimento e, consequentemente, a existência de dois Estados (um israelense e outro palestino) é a única alternativa para a criação de um futuro pacífico no Oriente Médio.

Reação de Israel

Como esperado, Israel reagiu com fúria à decisão dos três países europeus. Dessa forma, chamou seus respectivos embaixadores para uma reunião de reprimenda. Nesta ocasião, o ministro das Relações Exteriores israelense, Israel Katz, os fará assistir um vídeo as ataques de 7 de outubro.

“A história vai lembrar que a Espanha, a Noruega e a Irlanda decidiram conceder uma medalha de ouro aos assassinos e estupradores do Hamas, que estupraram adolescentes e queimaram bebês”, afirmou Katz.

O ministro reiterou que Israel não reconhece e não reconhecerá o Estado Palestino. Além disso, o país se opõe à criação de um Estado palestino também na Cisjordânia e em Gaza, com o argumento que a existência deste Estado significa um risco para a manutenção de Israel.

Países votam a entrada da Palestina na ONU

No início deste mês, dos 193 membros da Assembleia Geral das Nações Unidas, 143 votaram a favor da inclusão da Palestina à ONU. Uma atitude que só pode ser feita por Estados.

No entanto, até a manhã de hoje (22), apenas nove países europeus apoiavam a criação de um Estado Palestino. A tomada desta decisão aconteceu ainda em 1988, quando a maioria destes países fazia parte do bloco soviético. Por isso, a Noruega, a Irlanda e a Espanha tomarem esta decisão é de extrema importância para o futuro da Palestina.

Foto destaque: Reprodução/Antonin UTZ

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