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CRM vai investigar caso de bebê que teve cabeça arrancada durante parto em Belo Horizonte

CRM vai investigar caso de bebê que teve cabeça arrancada durante parto em Belo Horizonte
Foto: engin akyurt/Unsplash
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Médica tem 16 anos de profissão, mestrado, doutorado e várias especializações

O Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais (CRM-MG) informou nesta segunda-feira (8) , que abrirá procedimento administrativo para apurar a morte de bebê ocorrida durante um parto no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais, em Belo Horizonte. De acordo com a família, o bebê teve a cabeça arrancada durante o procedimento, no dia 1º de Maio. As informações foram obtidas pela Itatiaia, rádio da capital mineira.

“O Conselho Regional de Medicina do Estado de Minas Gerais (CRM-MG) informa ter tomado conhecimento, pela imprensa, de desfecho desfavorável em parto realizado em Belo Horizonte, e vai instaurar os procedimentos administrativos necessários à apuração dos fatos”, diz trecho da nota.

“Todas as denúncias recebidas, formais e de ofício, são apuradas de acordo com os trâmites estabelecidos no Código de Processo Ético Profissional (CPEP), tendo o médico amplo direito de defesa e ao contraditório. Em conformidade com o CPEP todos os processos correm sob sigilo”, encerra.

A médica ainda não se posicionou sobre o assunto.

Entenda

O parto ocorreu no dia 1º de Maio. Três dias depois, a ocorrência foi registrada na Polícia Civil. De acordo com o documento, a gestante estava grávida de 28 semanas, quando apresentou um quadro de pressão alta. Por causa da situação, ela foi internada no Hospital das Clínicas, onde a equipe médica sugeriu um parto induzido.

O pai da criança e a mãe da grávida acompanharam o procedimento. O homem relatou à polícia que chegou a ver o rosto da filha, mas notou que algo estava errado, como conta a advogada da família, Jennifer Valente.

“Naquele momento (do parto), ele notou que a pontinha da cabeça do bebê começou a ficar cianótico, começou a ficar muito roxo. E o neném começou a mexer com a boca, mostrando uma necessidade, um desespero para respirar. O que também foi possível então constatar uma falta de oxigenação para o bebê. Nesse momento, a equipe médica e todo mundo entrou em desespero. E naquela tensão, a médica responsável pelo parto subiu em cima da barriga da mãe e fez força para tirar o bebê. Nesse momento, que ela fez essa força, a cabeça do feto foi arrancada na hora do corpinho na frente dos pais”, revelou a advogada.

O Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) lamentou profundamente o caso e prestou solidariedade aos familiares. A instituição ressaltou que vai empenhar todos os esforços necessários para apuração dos fatos.

“O caso está sob investigação e, sim, toda a equipe envolvida no procedimento será ouvida. Não há informação sobre afastamentos de profissionais neste momento”, diz nota enviada à imprensa nesta segunda-feira (8).

O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) onde um exame de necrópsia vai confirmar a causa da morte. A Polícia Civil vai investigar o caso.

 

 

 

 

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Fonte: Itatiaia

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