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Polícia Civil de MG diz que não tem ‘recursos humanos necessários’ para funcionamento 24 horas de todas as delegacias da mulher

Polícia Civil de MG diz que não tem 'recursos humanos necessários' para funcionamento 24 horas de todas as delegacias da mulher
Foto: João Rabelo / Reprodução Google
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A Polícia Civil de Minas Gerais afirmou que não tem os recursos humanos necessários para o cumprimento da lei sancionada nesta terça-feira (4) pelo presidente Lula (PT) que prevê o funcionamento 24 horas por dia, incluindo aos domingos e feriados, de delegacias da mulher.

A instituição disse, em nota, que “iniciou estudo visando mensurar as adaptações necessárias ao funcionamento ininterrupto de todas as Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAMs)”.

“A Lei nº 14.541, de 3 de abril de 2023, trata-se de um regramento federal que não previu fonte de custeio para ampliação de todas as despesas, necessárias para atendimento em tempo integral nas DEAMs”, afirmou a Polícia Civil.

Com 853 municípios, Minas Gerais tem, atualmente, 69 DEAMs, sendo duas em Belo Horizonte e 67 na Região Metropolitana e no interior. Somente uma, na capital mineira, funciona 24 horas por dia.

“Nas demais localidades, todas as ocorrências de violência doméstica e familiar contra a mulher fora do horário de expediente não ficam sem atendimento, sendo encaminhadas para as delegacias de plantão”, disse a Polícia Civil.

Minas Gerais é o estado que registrou mais feminicídios em todo o país em 2021. Foram 154 casos, três a mais do que no ano anterior.

O que diz a lei

Segundo a lei sancionada pelo presidente Lula, no caso das cidades onde não há delegacia especializada para as mulheres, o atendimento deverá ser feito em uma delegacia comum, de preferência por uma agente especializada.

A legislação prevê que os policiais passem por treinamento para acolhimento das vítimas “de maneira eficaz e humanitária”.

As delegacias especializadas também terão de disponibilizar um número de telefone ou uma forma de contato eletrônico para acionamento imediato da polícia em casos de violência contra a mulher.

A lei sobre o funcionamento ininterrupto das delegacias da mulher foi proposta em 2020 pelo senador Rodrigo Cunha (União-AL) e aprovada pelo Senado no início de março.

Lula também sancionou um projeto que cria programa de combate ao assédio sexual em órgãos públicos e em instituições privadas que prestem serviços ao governo.

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Fonte: G1

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