Órgão disse nesta segunda-feira (3) que começa a preparar estratégias para municípios que sofrem com a seca que atinge o Estado
A Defesa Civil Estadual divulgou nesta segunda-feira (3) o balanço das ações deflagradas no período chuvoso 2022/2023, 22 pessoas morreram. Quase 300 municípios sofreram com as tempestades.
De acordo com o órgão, foram mais mais de 394 toneladas de itens doados para atingidos pelas chuvas, além da ajuda humanitária, capacitação de pessoas, articulação entre instituições e estruturação de equipes locais fizeram parte da estratégia para suporte às cidades afetadas.
O último ciclo de chuvas começou em 21 de setembro do ano passado e terminou na última sexta-feira (31). Segundo o major Luis Antônio e Silva, da Superintendência de Gestão de Desastres, as ações preventivas contribuíram para minimizar os impactos provocados pelas chuvas aos municípios mineiros.
Ao todo, completa o major, 450 municípios decretaram situação de emergência ou estado de calamidade no período anterior, neste período houve uma redução de 30%, além de queda de 80% de pessoas desalojadas pós desastre.
Ainda de acordo com o órgão, as ações de ajuda humanitária e defesa civil foram desenvolvidas como resposta à demanda de 12.858 pessoas desalojadas – que tiveram de deixar suas casas em decorrência de efeitos diretos das fortes chuvas – e 2.241 desabrigados – que necessitaram de abrigo público, em função de danos ou riscos de danos em seus domicílios.
“A situação de anormalidade foi decretada em 289 municípios no intervalo, e todos tiveram o apoio da Cedec na articulação com órgãos e entidades para organização de ações de resposta e restabelecimento da normalidade, além de envio de equipe de resposta para auxiliar a cidade quando necessário. Agentes regionais de Defesa Civil e integrantes da Cedec fizeram, neste intervalo, 206 visitas a municípios para atuação direta nos locais”, esclareceu.
Mesmo com a estiagem, há ainda cidades que vêm sofrendo com os desastres naturais.
“Cerca de 100 cidades devem receber donativos, cestas básicas e materiais ao longo do mês de abril. São municípios que estão com os decretos de calamidade ou emergência em vigência”, disse o major Luiz Antônio, completando que agora eles discutem estratégias para enfrentar o período de seca, quando vários municípios são afetados pela estiagem.
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