Política de censura de exibição de obras estrangeiras não explica motivos para banir produções
Segundo o The Hollywood Reporter, dois dos maiores blockbusters do ano, Pantera Negra: Wakanda Para Sempre e Adão Negro, não devem ser lançados nos cinemas chineses. De acordo com a publicação, reguladores de mídia em Pequim devem continuar a reprimir o acesso dos Estados Unidos ao mercado audiovisual chinês – o segundo maior do mundo.
Normalmente, os reguladores não precisam esclarecer os motivos pelos quais decidem restringir o acesso a uma determinada obra estrangeira na mídia local, muitas vezes deixando apenas o imaginário dos fãs e dos executivos de estúdios soltos. Contudo, a publicação, que ouviu fontes ligados aos reguladores do país, acredita que a censura se deve ao fato de ambos os filmes terem chances limitadas de serem aprovados pelo governo.
Vale a pena lembrar que, nos últimos anos, todos filmes da Marvel foram banidos na China: Viúva Negra, Shang-Chi, Eternos, Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa, Doutor Estranho no Multiverso da Loucura e Thor: Amor e Trovão por motivos diversos, que vão desde à apresentação de personagens assumidamente gays como exaltação de costumes e valores norte-americanos – o que pode explicar o banimento de Pantera Negra 2.
Já a principal teoria por trás da proibição de Adão Negro se deve à presença de Pierce Brosnan no filme como o personagem heróico Kent Nelson/Doutor Destino. Há dois anos, Brosnan postou uma foto de sua família posando com o Dalai Lama, visto em Pequim como um separatista.
À publicação americana, ambas Warner e Disney se recusaram a comentar o banimento.
No Brasil, tanto Adão Negro como Pantera Negra: Wakanda Para Sempre seguem nos cinemas.
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