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Bebê achada com cordão umbilicial em escombros na Síria será criada por parente

Bebê achada com cordão umbilicial em escombros na Síria será criada por parente
Aya, bebê encontrada com cordão umbilical após terremoto na Síria — Foto: Rami al SAYED / AFP
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A recém-nascida foi batizada como Aya, que significa “sinal de Deus”, em árabe

Encontrada sob os escombros de uma construção na Síria ainda ligada pelo cordão umbilical à mãe morta durante o terremoto, a recém-nascida, cujo vídeo do resgate viralizou nas redes sociais no começo da semana, ganhou uma nova família.

A bebê foi batizada pela equipe médica do Hospital Cihan, para onde foi socorrida logo após ser resgatada na segunda-feira (6), como Aya, que significa “sinal de Deus”, em árabe. De acordo com o médico Hani Maarouf, que vem cuidando da menina desde o resgate, ela recebeu o nome “para que pudéssemos parar de chamá-la de bebê recém-nascido”, disse.

A condição de Aya está melhorando a cada dia, de acordo com os médicos. O principal temor, de que ela tivesse sofrido algum dano na coluna, não se confirmou. Assim que for liberada, ela será cuidada pelo tio de seu pai, Salah al-Badran.
Equipes de resgate na cidade de Jenderis descobriram Aya sob os escombros na tarde de segunda-feira, mais de dez horas após o terremoto. Eles cavavam os destroços do prédio de cinco andares onde seus pais moravam com o resto da família. Os pais e quatro irmãos de Aya morreram no local.
Resgatada ainda com o cordão umbilical ligado à mãe, Afraa Abu Hadiya, médicos estimaram que ela tenha nascido sete horas após o terremoto, ou seja, quando a família já estava embaixo dos escombros. Após ser resgatada, ela foi levada às pressas para o hospital na cidade vizinha de Afrin.

Órfãos do terremoto

O número total de órfãos do terremoto na Turquia e na Síria é desconhecido pelas autoridades. Equipes médicas dizem que menores de idade que perderam os país normalmente são adotados por outros familiares. No entanto, após a catástrofe, a maioria deles também está em péssimas condições para oferecer uma vida comum.

No caso de al-Badran, por exemplo, ele é responsável por uma família de 11 pessoas e perdeu sua casa no terremoto. Desde então, todos vivem em uma barraca. “Depois do terremoto, não há ninguém capaz de morar em sua casa ou prédio. Apenas 10% dos prédios aqui são seguros para morar e o restante é inabitável”, disse ele, comunicando-se por meio de mensagens de voz com a “Associated Press”.

 

 

 

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Fonte: Agência Estado

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