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Filme mineiro vai representar o Brasil no Oscar 2023

Filme mineiro vai representar o Brasil no Oscar 2023
Imagem: Divulgação / Reprodução
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O filme “Marte Um”, do mineiro Gabriel Martins, foi escolhido para representar o Brasil na categoria Melhor Filme Internacional (antiga Melhor Filme Estrangeiro), no Oscar 2023. A decisão foi anunciada na manhã desta segunda-feira (5) pela Academia Brasileira de Cinema e Artes.

Ao todo, 28 filmes concorreram para participar da 95ª edição da premiação anual promovida pela Academy of Motion Pictures Artes and Sciences, marcada para 12 de março de 2023. Na semana passada, além de “Marte Um”, cinco filmes foram pré-selecionados, sendo eles “A Mãe”, “A Viagem de Pedro”, “Carvão”, “Pacificado” e “Paloma”.

“A escolha do filme para representar o Brasil no Oscar 2023 foi uma decisão importante do júri e democrática. ‘Marte Um’ trata de afeto e de esperança, além da possibilidade de seguir sonhado em meio a tantas dificuldades políticas e econômicas. O longa sintetiza bem o cinema nacional, com qualidade narrativa e técnica, que vem sendo realizada hoje, representando a diversidade do país”, disse Bárbara Cariry, presidente da comissão.

Filme foi gravado em Contagem

O longa-metragem, gravado em Contagem, Região Metropolitana de Belo Horizonte, conta a história de um menino negro no interior de Minas Gerais, filho de um porteiro e uma prestadora de serviços de limpeza, que sonha virar astronauta da Nasa. Por isso, o garotinho passa o dia assistindo palestras e vídeos sobre astronomia na internet.

Com produção da Filmes de Plástico, em coprodução com o Canal Brasil, “Marte Um” estreou, em janeiro, no Festival de Sundance (EUA), e chegou aos cinemas brasileiros no último dia 25. O filme também recebeu quatro prêmios no Festival de Gramado: o de Melhor Filme do Júri Popular, Melhor Roteiro, Prêmio Especial do Júri e Melhor Trilha Musical.

O Produtor do filme, Thiago Macêdo Correia, disse que o diretor o procurou com a ideia para “Marte Um” quando o país estava sob o comando da ex-presidente Dilma Rousseff. “O filme foi feito por causa de um fundo público de 2016. Este era direcionado aos diretores negros e às narrativas de temática negra com o intuito de levar às telas cineastas de grupos minoritários. Fizemos o longa em outubro de 2018, durante as eleições, o que também influenciou na narrativa. Não tínhamos ideia do que viria depois”, disse.

Esse é o segundo filme do cineasta Gabriel Martins — o primeiro solo, sem a parceria de Maurilio Martins, com quem fez “No coração do Mundo”.

Ao todo, 19 jurados participaram da escolha de hoje: André Pellenz, Barbara Cariry, Cavi Borges, David França Mendes, Eduardo Ades, Guilherme Fiúza Zenha, Jeferson De, João Daniel Tikhomiroff, João Federici, José Geraldo Couto, Juliana Sakae, Marcelo Serrado, Maria Ceiça de Paula, Patricia Pillar, Petra Costa, Renata Almeida, Talize Sayegh, Waldemar Dalenogare Neto e Zelito Viana.

 

 

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Fonte: Estado de Minas

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