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Operação mira sonegação fiscal e lavagem de dinheiro em grife de luxo de BH

Loja de grife é investigada pela Operação 'Ponto sem nó' da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG/Divulgação)
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Empresário, diretores e funcionários da grife de luxo Skazi, sediada em BH, são suspeitos vender produtos sem nota e burlar fisco para evitar impostos

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) deflagrou, na manhã desta terça-feira (22/6), a Operação ‘Ponto sem nó’, que investiga sonegação fiscal e lavagem de dinheiro cometidos por empresários, diretores e funcionários da grife de luxo Skazi, sediada em Belo Horizonte. As peças da marca chegam a custar R$ 3.600.

Os agentes cumprem 18 mandados de busca e apreensão na capital mineira e em Nova Lima, na Grande BH.

Segundo o Ministério Público (MPMG), os investigados são suspeitos de montar um esquema sonegação de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação), um tributo estadual, na venda de roupas e acessórios.

O MPMG estima que o prejuízo aos cofres públicos seja milionário, mas não divulgou cifras.

A hipótese das autoridades é de que os investigados vendiam mercadorias sem emissão de nota fiscal ou forneciam documentos subfaturados, ou seja: com valor abaixo do pago pelos clientes. 

A polícia suspeita ainda de que o grupo econômico, propositadamente, tenha se organizado de modo fragmentado em pequenas empresas, algumas em nome de ‘laranjas’. Assim, o empreendimento conseguia burlar o fisco para usufruir do Simples Nacional, regime tributário menos oneroso.

Os investigados devem responder por crimes tributários, formação de organização criminosa, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.

A Skazi é uma grife conhecida internacionalmente. Em meados de 2019, fo adquirida pela AMC Têxtil, que administra outras marcas famosas, tais como Colcci, Forum e Triton.

O Estado de Minas tentou contato com a Skazi e aguarda posicionamento da empresa sobre a operação policial.

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