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Procuradoria do STJD pede suspensão de 8 jogadores envolvidos no esquema de apostas; ex-goleiro do Ipatinga aparece entre os nomes

Procuradoria do STJD pede suspensão de 8 jogadores; ex-goleiro do Ipatinga aparece entre os nomes
Foto: Divulgação / Ipatinga FC

Decisão ainda precisa ser apreciada pelo presidente do colegiado, Otávio Noronha

A Procuradoria-Geral do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) pediu nesta segunda-feira (15) a suspensão preventiva por 30 dias de oito jogadores envolvidos no esquema de apostas esportivas no futebol brasileiro. A informação foi antecipada pelo ge.globo.

Agora, a solicitação precisa ser apreciada pelo presidente do STJD, Otávio Noronha. A expectativa, segundo a fonte ligada ao tribunal, é de que seja o pedido seja acatado “o quanto antes”. Ainda não há um dispositivo legal que impeça os atletas citados de atuarem profissionalmente.

O pedido partiu depois da segunda fase da Operação Penalidade Máxima. Dos oito nomes da procuradoria do STJD, seis foram denunciados pelo MP-GO, enquanto os outros dois (Kevin Lamónaco e Moraes) confessaram e se tornaram testemunhas do caso.

Lista: jogadores que tiveram pedido de suspensão

  • Eduardo Bauermann, zagueiro do Santos;
  • Moraes, lateral-esquerdo do Aparecidense e ex-Juventude;
  • Gabriel Tota, meia do Ypiranga e ex-Juventude;
  • Paulo Miranda, zagueiro do Náutico e ex-Juventude;
  • Igor Cariús, lateral-esquerdo do Sport e ex-Cuiabá;
  • Matheus Phillipe, ex-Sergipe e ex-goleiro do Ipatinga (2018);
  • Fernando Neto, meio-campista do São Bernardo, ex-Operário;
  • Kevin Lamónaco, zagueiro do RB Bragantino.

Os oito foram denunciados pela procuradoria do STJD nos artigos 243 e 243 A do Código Brasileiro de Justiça Desportiva. Elas tratam, respectivamente: “Atuar, deliberadamente, de modo prejudicial à equipe que defende”; e “atuar, de forma contrária à ética desportiva, com o fim de influenciar o resultado de partida, prova ou equivalente”.

Matheus Phillipe

Matheus, de 27 anos, treinou na base do Fluminense, esteve no Ipatinga apenas três meses, não realizou nenhuma partida (o titular era Márcio) e daí seguiu carreira por diversos clubes do interior do Rio de Janeiro e de São Paulo, até chegar no Sergipe nesta temporada.

A denúncia do envolvimento do goleiro consta que, em 2022, intermediou um contato entre o jogador Fernando Neto, seu amigo, com os mafiosos do esquema, para que este jogador fosse advertido com um cartão vermelho no jogo Sport x Operário-PR, pela Série B do Brasileirão do ano passado.

De acordo com as investigações, a vantagem consistiu na promessa de pagamento de R$ 500 mil, dos quais R$ 40 mil foram efetivamente entregues a Fernando Neto antes mesmo da realização do jogo para que ele fosse punido, por parte de Bruno Lopez de Moura, um dos chefes do esquema de manipulação de lances e resultados no esquema em investigação.

Além das penas citadas no âmbito desportivo, o jogador, como os demais denunciados, pode ser punido com pena de dois a seis anos de reclusão e multa, com base no Estatuto do Torcedor. O jogador não pertence mais ao Sergipe, onde atuou por três jogos nesta temporada. Está sem clube. Não há qualquer vínculo do atleta com o Ipatinga Futebol Clube, ele apenas integrou o elenco do clube há cinco anos.

Operação Penalidade Máxima

De acordo com o MP-GO, os apostadores aliciavam atletas para que eles fossem punidos com cartões amarelos ou vermelhos ao longo de jogos pelas Séries A e B do Campeonato Brasileiro de 2022 e alguns Estaduais de 2023.

O apostador Bruno Lopez de Moura é apontado como chefe da quadrilha. Ele está preso. Até aqui, o MP-GO ofereceu denúncia contra diversos jogadores no âmbito da Operação Penalidade Máxima, que já teve duas fases. São eles:

Ygor Catatau, Allan Godói, André Queixo, Mateusinho, Paulo Sergio (Sampaio Corrêa), Gabriel Domingos (Vila Nova), Joseph (Tombense), Romário (Vila Nova), Eduardo Bauermann (Santos), Gabriel Tota, Paulo Miranda (Juventude), Victor Ramos (Chapecoense), Igor Cariús (Sport) e Fernando Neto (São Bernardo).

Outros atletas fizeram um acordo com o MP e se transformaram em testemunhas do caso. Além disso, outros cinco jogadores já foram afastados preventivamente de seus clubes por terem nomes citados em conversas. São eles:

Pedrinho e Bryan Garcia (Athletico, dispensados), Richard (Cruzeiro), Vitor Mendes (Fluminense) e Nino Paraíba (América, dispensado).

 

 

 

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Fonte: Itatiaia

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