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MEDOS E FOBIAS

Reprodução/Fernanda Nunes

Segundo o dicionário, “medo” é definido como um sentimento de grande inquietação, receio ou temor diante da noção de perigo real ou imaginário. É uma emoção que pode ser desencadeada por situações que ameaçam nossa segurança e bem-estar. Caracteriza-se como uma emoção básica, uma reação biológica comum, e senti-lo é absolutamente normal e necessário para nossa sobrevivência. O medo provoca uma série de efeitos em nosso organismo, tornando-o apto a uma reação de defesa, como a fuga, por exemplo. Se não o sentíssemos, seríamos seres totalmente destemidos e, até mesmo, inconsequentes.

Existem alguns medos que são comuns à maioria das pessoas, como o de sofrer algum tipo de violência ou de perder alguém muito querido. No entanto, alguns medos se tornam desproporcionais, gerando extremo incômodo e diversos prejuízos para a vida da pessoa. Nesses casos, o medo se torna patológico – se transforma em fobia. Quando isso acontece, o medo gera sintomas físicos e emocionais intensos, chegando a paralisar a pessoa.

Existe uma grande diferença entre o medo “normal” de determinado objeto ou circunstância e as fobias ou medos patológicos. Como já dito anteriormente, o medo de forma equilibrada é uma condição natural e necessária para todos nós. Porém, em quem sofre de fobia específica, o medo é desproporcional e, muitas vezes, incompreensível. Além disso, diante da situação temida, a pessoa apresenta sintomas extremamente desconfortáveis, como transpiração excessiva, tremores, falta de ar, taquicardia, dentre outros. Muitas vezes, somente o fato de imaginar a situação temida é o suficiente para desencadear todo o quadro. Como alguns exemplos, podemos citar o medo exagerado de altura, de locais fechados, de alguma espécie de animal, o de falar em público e até mesmo o medo exagerado de doenças.

Independente de qual seja o medo, ao perceber que as reações estão desproporcionais e trazendo prejuízos nas diversas áreas da vida, o primeiro passo deve ser a busca por ajuda profissional. Com o tratamento adequado, é possível adquirir meios de enfrentamento gradual das situações geradoras de medo, reduzindo assim a ansiedade, os sintomas e, consequentemente, trazendo mais qualidade de vida.

 

Larissa Souza e Silva

Psicóloga – CRP 04/53514

Pós-Graduada em Saúde Mental, Psicopatologia e Atenção Psicossocial

@larissasouzapsi

psicologa.larissasouza@gmail.com

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