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RELAÇÕES FAMILIARES E SAÚDE MENTAL

Por aqui, já falamos sobre o impacto de nossas relações – tanto as saudáveis quanto as tóxicas – em nossa saúde mental. Hoje, abordaremos sobre um tipo de relação que possui um papel gigantesco em nossa vida, desde o primeiro instante em que chegamos a esse mundo – a familiar. A forma como as relações familiares são construídas e se estabelecem afetam diretamente, seja positivamente ou não, em nossa formação, desenvolvimento e, consequentemente, em nosso emocional. A família desempenha um papel fundamental tanto na promoção de fatores de proteção quanto na redução de fatores de risco para nossa saúde mental.

Durante toda a nossa vida, um dos principais pontos de transmissão de crenças e valores são os membros de nossa família. Isso influenciará na construção de como enxergamos a vida, nossas relações sociais e a nós mesmos. Independentemente de sua configuração, cultura ou crença, as relações familiares precisam se pautar no acolhimento e respeito. Como seres humanos, precisamos nos sentir acolhidos, termos uma base com relações familiares saudáveis que sejam suporte sempre que necessário. E não existe acolhimento sem respeito: respeito pelas diferenças de cada um, suas forças e fragilidades. E esse respeito não pode ser diferente em relação à saúde mental. Pessoas que estão passando por algum adoecimento emocional já se encontram, naturalmente, mais fragilizadas. O suporte familiar é um dos pontos mais importantes durante esse processo. Sem ele, tudo se torna mais difícil. O mundo, por si só, já carrega uma gama de estigmas e preconceitos sobre tudo que envolve a saúde emocional. Diante disso, a família deve ser um ponto de apoio para quem se encontra adoecido, com acolhimento e escuta sem julgamentos.

No próximo dia 8 de dezembro é comemorado o Dia Nacional da Família. Durante esse dia, são feitas homenagens e celebrações relacionadas ao tema. Também é uma oportunidade para cada um de nós repensarmos nossas posturas diante de nossos pais, irmãos, filhos, e todos os membros fazem parte de nossa família (por aqui, não estamos falando somente de laços sanguíneos). Será que estamos prezando por um ambiente acolhedor, baseado no respeito, na parceria, que contribua para o bem-estar emocional de todos os nossos entes queridos? Individualmente, estamos sendo fatores de proteção ou fatores de risco através dos nossos comportamentos? Vale a pena a reflexão.

 

Larissa Souza e Silva

Psicóloga – CRP 04/53514

Pós-Graduada em Saúde Mental, Psicopatologia e Atenção Psicossocial

@larissasouzapsi

psicologa.larissasouza@gmail.com

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