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MELANCOLIA DE FIM DE ANO

Reprodução/Fernanda Nunes

Estamos chegando ao fim de mais um ano. Para muitas pessoas, é uma época repleta de celebrações, momentos de confraternização, união e alegrias. Porém, para muitos, pode ser um período de extrema melancolia e tristeza.

 

Esse momento de transição, de encerramento de mais um ciclo pode gerar um misto de sentimentos. É muito comum que, nessa época, as pessoas façam um balanço geral dos últimos meses, refletindo sobre seus planos e objetivos conquistados e construindo novos para o próximo ano. Nesse balanço, é possível se deparar com algumas frustrações diante de objetivos traçados que não foram alcançados ao longo do ano que passou. Com isso, também pode vir à tona a autocobrança, angústia e ansiedade. Além disso, é um período cercado de lembranças, como de perdas de entes queridos ou momentos difíceis ocorridos durante o ano. Nessa época, muitos também se deparam com o medo diante do início de um novo ciclo e, com ele, os novos desafios que virão.

 

Outro ponto que pode desencadear um misto de emoções – nem todas agradáveis – são as próprias festas de fim de ano, como a comemoração do Natal e do Ano Novo. Organizar as festividades e reunir os familiares pode não ser uma tarefa tranquila para algumas pessoas. Diante da pressão social para que seja uma época de comemorações, alegrias e reencontros, o sentimento de angústia pode surgir ao lidar com situações que ainda não estão bem resolvidas – em si mesmo e nas relações. Algo citado anteriormente e que vale a pena ser destacado são os sentimentos relacionados à vivência de um luto. Geralmente, datas comemorativas costumam ser gatilhos que fazem com que as pessoas que estão passando por esse processo se sintam mais emotivas, angustiadas.

 

Independentemente da motivação para o sentimento de melancolia e tristeza nesse período de fim de ano, ou até mesmo se não for identificado um gatilho específico, o mais importante é a aceitação e compreensão de suas emoções, por completo. Para isso, o autoconhecimento é fundamental. Respeitar seus sentimentos e seus limites também é indispensável. Além disso, ressignificar os acontecimentos passados contribui para a construção de um futuro mais saudável emocionalmente.

 

Que o fim deste ciclo e o próximo que se inicia sejam repletos de saúde (física e emocional) e paz para todos nós!

 

Larissa Souza e Silva

Psicóloga – CRP 04/53514

Pós-Graduada em Saúde Mental, Psicopatologia e Atenção Psicossocial

@larissasouzapsi

psicologa.larissasouza@gmail.com

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