A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (14) uma nova operação, “Lesa Pátria”, contra os atos golpistas do dia 8 de janeiro. Duas pessoas foram presas em Minas Gerais, incluindo Laudenir Vieira Rodrigues, ex-servidor público da cidade de Coronel Fabriciano. As informações são do portal G1.
Foi feita pela manhã uma busca e apreensão na residência de Laudenir, em seguida, ele foi encaminhado para o CERESP em Ipatinga para cumprir prisão preventiva. Fontes seguras confirmaram ao jornalismo da MaisVip as informações.
Como noticiado pela MaisVip no dia 10 de janeiro, Laudenir participou da manifestação em Brasília que resultou em invasão e depredação de prédios do Governo Federal e STF. Após a publicação, nos stories, ele se defendeu dizendo que as informações eram falsas.
Nas redes sociais, Laudenir registrou os momentos de sua participação nos atos em live pelo Instagram, descrevendo os fatos que estavam ocorrendo no dia do ato em Brasília: “Já subiram a rampa da esplanada, já quebraram o STF, todo mundo que está em Brasília está vindo aqui para a esplanada”, disse. (Arrasta pro lado para ver o trecho).
Ao todo, foram expedidos oito mandados de prisão preventiva e 13 de busca e apreensão, todos autorizados pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Além da prisão no Vale do Aço, Celso Teixeira de Jesus também foi preso pela PF. Segundo informações, Celso foi preso em Governador Valadares. Mais três homens são procurados, Alexandre Augusto Souza Carmo, Antônio Clésio Ferreira e Alcimar Francisco da Silva não foram encontrados e são considerados foragidos.
“A informação foi corroborada com postagens em redes sociais (divulgada pelo próprio Laudenir em seu perfil do Instagram), documentando a sua participação nos eventos desencadeados no dia 08 de janeiro de 2023 em Brasília/DF”, destaca a investigação.
“Celso foi beneficiário do auxílio emergencial instituído em virtude da pandemia de Covid-19, entre os meses de abril e outubro de 2020. Consta registro no sistema do Depen, indicando que Celso Teixeira de Jesus já foi preso no estado de Minas Gerais, mas nos sistemas de busca não foi possível resgatar seus antecedentes criminais, nem tampouco em fontes abertas”, diz a PF.
Lesa Pátria
Ao todo, foram expedidos oito mandados de prisão preventiva e 13 de busca e apreensão, todos autorizados pelo Supremo Tribunal Federal (STF.) Os alvos estão em Minas Gerais, Goiás, Paraná, Sergipe e São Paulo.
Na ocasião, terroristas bolsonaristas invadiram e depredaram as sedes dos três Poderes, em Brasília.
Os mandados desta terça têm como alvo os vândalos que invadiram os prédios públicos. Fases anteriores da operação também miraram supostos financiadores e policiais militares suspeitos de colaborar com a ação golpista, por exemplo.
A operação Lesa Pátria é tratada pela PF como permanente e os suspeitos de participação e financiamento são investigados por seis crimes:
- abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
- golpe de Estado;
- dano qualificado;
- associação criminosa;
- incitação ao crime;
- destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.
A qualificação dos crimes, porém, só deve ser feita ao fim das investigações, quando houver denúncia formal à Justiça pelo Ministério Público.
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