Na última segunda-feira (12), teve início o julgamento de Sean “P. Diddy” Combs, em um tribunal federal de Nova York. O rapper de 55 anos enfrenta acusações de liderar uma rede criminosa associada ao tráfico sexual e coercão de vítimas para participar de orgias, geralmente sob efeito de drogas.
Combs, que se declarou inocente, aguarda seu julgamento sob custódia desde setembro. Durante a seleção do júri, formaram-se doze jurados e seis suplentes, embora a defesa tenha levantado preocupações sobre parcialidade, devido à exclusão de sete candidatos negros pela acusação.
Os jurados, que são anônimos, devem permanecer imparciais, especialmente considerando que testemunhos de personalidades do hip-hop, profissionais do sexo e outros envolvidos na distribuição de drogas estão previstos. O rapper compareceu à audiência acompanhado de sua mãe e algumas de suas filhas, adotando um visual casual.
A promotoria argumenta que festas organizadas por Combs eram incidentes de abuso, enquanto a defesa contesta que as atividades eram consensuais, fazendo parte de um estilo de vida luxuoso.
Um vídeo de 2016, que apresenta uma agressão do rapper à cantora Cassandra “Cassie” Ventura, é uma evidência crucial no caso. Embora a defesa questione a integridade do vídeo, partes dele foram autorizadas para serem exibidas durante o julgamento.
Se declarado culpado, P. Diddy pode enfrentar uma pena de prisão perpétua. Acusações de agressão recaem sobre ele desde a década de 1990 e fazem parte da narrativa que a promotoria busca estabelecer neste julgamento.