O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta sexta-feira (25) que está disponível para concorrer ao Governo de Minas Gerais em 2026, caso receba um convite do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A declaração foi feita durante a abertura da 8ª Safra Mineira de Açúcar e Etanol, em Uberaba, no Triângulo Mineiro, ao ser questionado sobre a sua possível candidatura, caso o atual nome mais cogitado por Lula, o senador Rodrigo Pacheco (PSD), decida não entrar na disputa.

Silveira ressaltou: “Estarei sempre, enquanto Deus me der saúde, me der vida, pronto para servir ao meu estado, ao país, para contribuir. Quem gosta de fazer política, não importa com a posição que ocupa. Eu fiquei sem mandato durante muitos anos e continuei na política, me realizando e contribuindo com Minas e com o Brasil”.

Utilizando uma metáfora esportiva, o ministro enfatizou sua disposição em atuar em qualquer função que lhe seja atribuída pelo presidente Lula: “Então, o fato de ser governador, senador, deputado, não ter mandato, como é o caso de agora que sou ministro de estado, em qualquer posição do campo que eu for escalado pelo presidente Lula, eu vou jogar.”

Silveira é cotado não apenas para a candidatura ao governo mineiro, mas também mencionado como uma possível opção para o Senado em 2026. Atualmente, Lula ainda avalia o nome de Rodrigo Pacheco para o Executivo estadual, embora o senador não tenha manifestado, até o momento, interesse em concorrer.

Sobre Pacheco, Silveira comentou: “É uma decisão do foro íntimo de cada um de se colocar na política. Há um desejo do presidente Lula de que ele seja o palanque dele aqui (em Minas), o presidente já externou isso. Eu sempre disse que estarei sempre focado na reeleição do presidente Lula, entendo que é o melhor para o Brasil. Mas, naturalmente, essas questões ainda estão em fase de amadurecimento, ainda tem muita água para rolar, isso faz parte da política. É sempre importante dialogar, o que eu defendo é a boa política, a política construída para resolver problemas reais da sociedade.”