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Adolescência: a série da Netflix que revela riscos do abandono emocional

Adolescência: a série da Netflix que revela riscos do abandono emocional
Divulgação/Netflix

Adolescência, uma das séries mais comentadas nas últimas semanas na Netflix, gerou intensos debates nas redes sociais. A produção discute como jovens são influenciados por discursos misóginos e radicais na internet, tema amplamente abordado por especialistas.

Resumo da Série

  • A trama gira em torno da família Miller, após Jamie Miller, um jovem de 13 anos, ser acusado de assassinar uma colega de escola.
  • Os criadores da série buscam explorar a influência do ambiente familiar, social e digital sobre os jovens.
  • Os impactos de discursos misóginos na formação deles, especialmente dos meninos, também são destacados.
  • Na semana de sua estreia, a série se tornou a mais assistida da plataforma, alcançando o top 1 em 71 países, incluindo o Brasil.

Princípios Emocionais abordados na Série

De acordo com o neurocientista e pós-PhD Fabiano de Abreu Agrela, a série ilustra os riscos do “transtorno derivado do excesso de redes sociais”, que expõe jovens a conteúdos preconceituosos e violentos.

“Jamie não apresenta uma psicopatologia clássica como sociopatia ou bipolaridade. Seu comportamento reflete impulsividade e alternância de humor, além de uma necessidade de dominância como tentativa de compensar insegurança afetiva”, afirma o especialista.

Fabiano explica que a ausência de atenção emocional parental desde a infância pode levar a um quadro de insegurança, onde os adolescentes buscam pertencimento, muitas vezes em grupos que propõem ódio e violência.

“Vivemos uma crise emocional geracional, onde o abandono não é físico, mas afetivo. As redes sociais, sem mediadores adultos, aceleram traços disfuncionais,” conclui.

Impacto da Série e Debate Social

A abordagem da série provocou uma reflexão sobre a importância da presença emocional dos pais e a influência das redes sociais na construção da identidade juvenil. O debate continua sendo relevante, com especialistas chamando atenção para a necessidade de uma supervisão mais ativa na vida virtual dos jovens.

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