Empresária dona da clínica é acusada de homicídio doloso, falsificação de produtos e exercício ilegal da medicina após morte da influencer Aline Maria Ferreira, em Goiânia
A Polícia Civil de Goiás indiciou a empresária Grazielly da Silva Barbosa por homicídio doloso, além de outros quatro crimes, após a morte da influenciadora Aline Maria Ferreira, de 33 anos. A influencer faleceu após passar por um procedimento estético em junho deste ano, em uma clínica em Goiânia. O procedimento envolvia a aplicação de polimetilmetacrilato (PMMA), substância considerada de alto risco pela Anvisa.
Além de homicídio, Grazielly responderá por exercício ilegal da medicina, falsificação de produtos farmacêuticos, prática de serviços de alta periculosidade e indução ao erro do consumidor. A investigação apontou que a empresária, sem licença para atuar como biomédica, impediu o atendimento médico imediato de Aline, que só foi hospitalizada quatro dias após o procedimento. Mesmo no hospital, Grazielly aplicou uma substância anticoagulante na vítima.
Aline, que era influenciadora digital e mãe de dois filhos, sofreu complicações graves após o procedimento e faleceu após cinco dias na UTI. Testemunhas relataram que a empresária estava em condições físicas inadequadas para realizar o procedimento, com sinais de privação de sono e possível uso de substâncias psicotrópicas. O caso repercutiu amplamente nas redes sociais, levantando debates sobre segurança em procedimentos estéticos.
Foto destaque: Reprodução/Redes sociais
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