A prefeitura de Santana do Paraíso divulgou nessa terça-feira (18) o primeiro Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa). Realizado entre os dias 10 e 14 de Janeiro, o estudo apontou resultado de 7,1%, o que representa alto índice de infestação pelo mosquito transmissor. A prefeitura ressalta a preocupação com o índice, e pede o apoio da população no combate a dengue.
O LIRAa possui quatro extratos, que permitem saber em quais bairros ou localidades a dengue gera mais preocupação no município e onde a Prefeitura precisa atuar de forma mais efetiva por meio dos seus Agentes de Combate a Endemias (ACEs).
No momento, os bairros dos extratos 1, 2 e 4 são os que possuem alto risco de infestação por Aedes aegypti. Já o extrato 3, possui risco médio para infestação. Veja:
- Extrato 1 contempla, como referência, os bairros Centro, São José, Alto Santana, Veraneio, Josefino Anício, São Francisco e Residencial Paraíso;
- Extrato 2: Industrial, AABB e Residencial Bethânia;
- Extrato 3: Águas Claras, Bom Pastor, Cidade Verde, Jardim Vitória e Parque Caravelas;
- Extrato 4: Cidade Nova, Parque Veneza e Chácaras do Vale.
Nesta quarta-feira (19), a Secretaria Municipal de Saúde vai iniciar uma força-tarefa para combater a dengue, conforme explica Maria Aparecida de Souza, coordenadora dos ACEs em Santana do Paraíso. “Vamos começar a força-tarefa nos bairros Residencial Paraíso, São Francisco, Josefino Anício, Vale do Paraíso, Centro, Alto Santana e São José, que fazem parte de um dos extratos onde o LIRAa apontou alto risco.
“Nossos agentes vão orientar os moradores, com panfletagem, além de remover os possíveis focos do mosquito Aedes aegypti”, afirma a coordenadora.
Maria Aparecida lembra que a maior parte dos focos do mosquito transmissor da dengue está dentro das residências e lotes privados, o que reforça a necessidade de apoio dos munícipes. “É fundamental que a população também faça a sua parte, receba nossos agentes, que são devidamente identificados, e elimine água parada, tanto dentro quanto fora das residências. Estamos em um momento de pandemia da Covid-19 e se não nos esforçarmos para eliminar os focos da dengue, podemos aumentar ainda mais os riscos à nossa saúde. Portanto precisamos fazer a nossa parte, juntos, para combater o Aedes aegypti”, orienta.